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Tenho a veleidade de colocar um ponto de interrogação num artigo do especialista na área, Gonçalo Nascimento Rodrigues, mas não porque duvide da sua asserção, mas sim porque a minha formação de base em Filosofia me obriga a questionar tudo, como ponto de partida!
Assim, tendo por base o referido artigo, que podem ler aqui, a minha principal intenção ao escrever este meu novo texto no blog passa por trazer o assunto à reflexão.
Começo por sublinhar que a experiência empírica de qualquer consultor imobiliário, ao longo do corrente ano e com reflexos já no final do passado ano de 2022, corrobora, sem margem para dúvidas, uma quebra no número de transações e no volume de negócios nesta área.
Obviamente, a principal razão para esta quebra neste importante setor da economia, e que tantos reflexos tem na vida de centenas, senão milhares, de portugueses, explica-se em grande parte através da subida das taxas de juro e do “apertar da malha” na aprovação de empréstimos por parte da Banca.
Relembro a propósito que, da consequente diminuição nesta concessão de crédito à habitação já dava conta o site Idealista, em artigo publicado em agosto do corrente ano.
De referir também que o Instituto Nacional de Estatística (INE) é, sem dúvida, a nossa melhor e mais fidedigna fonte para recolha de dados e que nos permite melhor compreender o que está realmente a acontecer no mercado de compra e venda de imóveis em Portugal.
Então, segundo dados publicados pelo INE no passado mês de setembro e referentes ao segundo trimestre de 2023, acontece o paradoxo dos preços continuarem a subir, contrariamente à situação do número de transações que desceu drasticamente quase 23%.
Como referi acima, esta situação parece paradoxal! O que se passa, então?! Como é possível continuarem a subir o preço dos imóveis se, no final de contas, cada vez se vende e compra menos?
Perante este cenário, o que pode ou deve mudar?
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Na minha opinião, e como não se pode mudar as estratégias do Banco Central Europeu (BCE) que continuam nesta política de refrear a economia para salvar a economia (será?!), com o aumento das taxas de juro ao crédito, talvez tenha chegado o momento de os proprietários/vendedores reverem um pouco a sua posição face ao preço de venda dos seus imóveis. Até porque vivemos inequivocamente um novo ciclo e as leis do mercado revelam-se implacáveis.
Sendo assim, se há menos procura ou menos possibilidade de aquisição de imóveis, quem quer ou efetivamente necessita de colocar no mercado os seus imóveis deve ajustar-se a essa nova e inexorável realidade – parece-me óbvio!
Analisando o atual contexto, o que se me afigura, mais do que nunca, essencial (apesar de difícil) é saber encontrar o preço certo/justo de cada imóvel a colocar no mercado.
E isto consegue-se como?
Sem dúvida, através do trabalho de quem conhece o mercado, de quem tem acesso a informação privilegiada sobre os preços de venda e que pode elaborar um estudo de mercado credível e profissional.
E quem pode fazê-lo melhor do que ninguém? O consultor imobiliário, claro!
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Concluindo, meus caros clientes e amigos, se pensarem colocar um imóvel à venda, ou se não estão a conseguir vender o vosso imóvel por conta própria, a estratégia a adotar só pode ser uma: peçam ajuda a um consultor imobiliário. E, preferencialmente, a mim, claro! 😊